sábado, 5 de julho de 2014

Fiat deixa Palio Fire mais confortável (e até mais bonito) com versão Way - NEWS

Fiat deixa Palio Fire mais confortável (e até mais bonito) com versão Way

Murilo Góes
Colaboração para o UOL
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Fotos exclusivas do Palio Fire Way 201434 fotos

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Palio Fire Way 1.0 4 Portas é a versão "aventureira" do atual modelo de entrada da FiatMurilo Góes/UOL
Versões ou séries especiais de um determinado carro geralmente são lançadas para alcançar um consumidor específico em busca de exclusividade, ou mesmo para valorizar um veículo já existente, com equipamentos que o coloquem num padrão superior ao original. A busca nos dois casos é o maior número de vendas, claro.
A Fiat é especialista no assunto, e quando elegeu o Palio Fire 1.0 como o substituto do extinto Uno Mille, não perdeu tempo em também colocar no mercado sua versão "aventureira", que fez sucesso com seu antigo modelo de entrada (e mantida com o Novo Uno). Eis que em maio passado surgiu o Palio Fire Way 1.0 Flex 2015, por R$ 27.860 (R$ 1.070 a mais que a o Palio Fire)..
Se o termo "pé de boi" se encaixa ao Palio Fire 1.0, pode se dizer que a versão Way também faz parte da boiada, mas com um pouco mais de raça.
CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO
Na prática, trata-se do mesmo bom e velho Palio de primeira geração (a atual é a terceira), lançado nos anos 1990 (ele passou por duas importantes reestilizações durante os anos 2000) e considerado por muitos como o Palio mais bonito já feito.
Além de airbag duplo, freios ABS com EBD, relógio e indicador do nível de combustível digitais e retrovisores externos com comando interno (todos equipamentos de série), a versão Way entrega a mais, em comparação com o Palio Fire 1.0, a opção de vir sempre com quatro portas; faixas adesivas alusivas à versão nas portas; grade dianteira cromada com contornos em preto brilhante; molduras em plástico preto nas caixas de roda; protetores (ou algo parecido com isso) abaixo dos para-choques dianteiros e traseiros; pintura cinza metálico nos retrovisores externos; adesivo preto fosco nas colunas centrais entre as portas dianteiras e traseiras; e faróis biparábolas com canhões cromados e máscara negra.
São diferenças cosméticas, mas que quando vistas de longe acabam dando certo caráter de "fora-de-estrada" e este hatch comum -- as molduras das caixas de roda, aliás, passam a ilusão de que o carro é (muito) mais alto, por exemplo.
Murilo Góes/UOL
Suspensão levemente elevada proporciona mais conforto em estradas de terra
NO INTERIOR
Por dentro da cabine, as únicas diferenças estão no revestimento, no bordado Way dos bancos dianteiros e no painel de instrumentos, emprestado do Novo Uno, que descartou o Econômetro e passou a adotar um conta-giros.
À parte das modificações estéticas, as maiores (e melhores) diferenças do Way em relação ao original são as molas e amortecedores (pressurizados a gás), combinadas com uma suspensão um pouco mais elevada (na traseira, com rodas semi-independentes e travessa de torção de seção aberta), e rodas de aço com pneus 175/65 R14, que também são de série. O novo conjunto resulta em maior altura mínima do solo (1,5 cm), passando dos 14,5 cm do Palio Fire  para os 16 cm da versão Way.
MAS E O PREÇO?
Com esta configuração, o Palio Fire Way 1.0 2015 sai por R$ 27.860, R$ 1.070 a mais que a versão pelada do mesmo Palio Fire comum (4-portas), que custa a partir de R$ 26.790.
O carro testado por UOL Carros era recheado de opcionais que, conforme valores divulgados pelo site da Fiat, elevam seu preço final: Kit Celebration 2, com ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos por R$ 4.284; Kit Celebration 3, com dois apoios de cabeça no banco traseiro, cintos de segurança laterais traseiros retráteis de três pontos, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, predisposição para rádio (dois alto-falantes na dianteira e na traseira, antena e bolsa porta-objetos nas portas dianteiras) e rádio USB/WMA com RDS por R$ 1.224; e, Kit Stile, com faróis de neblina e rodas de liga leve por R$ 1.278. Ou seja, somados os R$ 6.786 em opcionais, o valor chega a R$ 34.646.
Se considerada a mesma lista de opcionais no Palio Fire 1.0 comum (que, atualizada, sai por R$ 6.990, pois acrescenta maçanetas externas, minissaias laterais e retrovisores externos na cor do veículo), o preço final vai a R$ 33.780 -- note que a diferença de valores entre as versões cai para R$ 866, quase o valor de uma pintura metálica, também opcional nos dois casos, que custa R$ 891.
VALE A PENA?
Esta comparação se faz necessária quando se tem a oportunidade de dirigir as duas versões e conhecê-las na prática. Neste caso, esta distinção se traduz em conforto, basicamente.
Isso não quer dizer que o Way seja mais confortável que o original. Lembre-se que tratam-se do mesmo carro, que continua sem oferecer regulagem de altura do banco do motorista e coluna de direção ajustável em altura e profundidade, por exemplo (a posição de dirigir é bastante incômoda para motoristas com mais de 1,80 metro). Os passageiros também vão sofrer com os mesmo assentos curtos que dão a ilusão de maior espaço interno.
Este conforto, no entanto, se traduz pela suspensão e pela altura um pouco mais elevada, que absorvem melhor as irregularidades do piso, seja no asfalto ou na terra, e proporcionam mais suavidade nos solavancos. Sem mostrar qualquer sintoma de que tenha prejudicado a segurança em curvas feitas em maiores velocidades, porém, estas virtudes não são suficientes para enfrentar um off-road mais pesado, mas permitem, algumas estripulias numa estradinha de terra sem grandes obstáculos.
De resto, tudo igual: ausência de computador de bordo, painel e portas de plástico duro e baixa qualidade, alguns encaixes mal resolvidos, saídas de ar circulares (mais feias que as retangulares anteriores), falta de maçaneta ou abertura remota da tampa do porta-malas e de combustível (que exigem utilização da chave) e assim por diante -- coisas que nos Palio mais antigos, acredite, eram presentes. Estamos falando de um carro projeto nos anos 1990, por isso a sensação de "carro novo velho" persiste mesmo na versão inédita.
Quanto ao desempenho, repete-se a avaliação do Palio comum: o bom e velho motor Fire 1.0, flex, de 8 válvulas, responde com precisão às exigências, oferecendo 73 cv com gasolina e 75 cv com etanol (a 6.250 rpm); e torque máximo de 9,5/9,9 kgfm (gasolina/etanol), a 4.500 rpm. Mas para aproveitá-lo ao máximo é preciso rodar com giro alto e manter trocas constantes de marcha, o que prejudica a economia de combustível -- embora ele tenha classificação A no programa de etiquetagem do Inmetro (Conpet).  
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Audi A8L chega em agosto para ser "carro de patrão" mais em conta do Brasil - NEWS

Audi A8L chega em agosto para ser "carro de patrão" mais em conta do Brasil

Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em Munique (Alemanha)
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A8L15 fotos

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Audi A8L é versão alongada do sedã grande, que chega ao Brasil em agosto em duas versões: 3.0 e 6.3 Leonardo Felix/UOL
Sabe aquela cena de filme em que o ricaço entra numa limusine e pede ao motorista que o conduza até seu destino, enquanto resolve alguma questão profissional ou particular ao telefone ou simplesmente relaxa no (confortável) banco de trás? Tem gente que faz questão desse tipo de mordomia na vida real. É claro que ela tem um custo, e é alto, a começar pelo carro.

Grifes como Bentley e Rolls-Royce, que representam o suprassumo do luxo para o passageiro do banco traseiro, cobram acima de R$ 1 milhão por esse tipo de veículo. Outras, as chamadas "premium" -- Audi, BMW, Mercedes-Benz, Lexus --, oferecem opções a preços um pouco mais "acessíveis", algo entre R$ 500 mil e R$ 700 mil.

A Audi briga nesse segmento com uma versão alongada do sedã grande A8, que usa propulsor aspirado de 6,3 litros e é vendida no Brasil a mais de R$ 650 mil. A partir de agosto, a marca alemã trará a linha 2014 do modelo, reestilizada, e que incluirá uma versão com motorização turbo de 3 litros.

O uso desse motor menor faz parte da meta de oferecer o "carro de patrão" mais barato do Brasil.

A Audi ainda não fechou o preço do A8L 3.0 TFSI para o mercado nacional, mas já definiu que ficará próximo dos R$ 450 mil, substancialmente abaixo dos concorrentes que mais se aproximam dessa proposta: BMW 750i (R$ 510 mil), Lexus LS460L (R$ 550 mil) e Mercedes S 500 L (R$ 600 mil).
Leonardo Felix/UOL
Por fora, o A8L pouco mudou. Na frente, os faróis dianteiros foram ligeiramente afilados, enquanto os nichos das luzes de neblina ficaram mais estreitos e passaram a ser integrados por um pequeno filete na parte debaixo do parachoque
 UOL Carros apurou junto à Audi que o novo A8L também oferecerá o motorzão W12 6.3 usado pela linha atual, porém custando perto dos R$ 700 mil. Uma opção de entre-eixos mais curto e com motor 4.0 turbo TFSI fechará a gama por aproximadamente R$ 550 mil. A fabricante já permite, inclusive, fazer a encomenda do modelo em suas concessionárias no Brasil.
PASSAGEIRO DE 1ª CLASSE
UOL Carros testou o A8L por quase 500 quilômetros, em estradas e regiões urbanas do sul da Alemanha, e pôde experimentar todo o conforto que esse carro promete oferecer a quem está na condição de passageiro, mas também ao motorista.
O A8L é 13 centímetros mais longo -- em comprimento (5,26 metros) e entre-eixos (3,12 metros) -- que a versão convencional do A8 (que já é enorme, diga-se), mas conserva a mesma largura (2,11 metros). Não é preciso mais que isso: com essas dimensões, o sedã oferece um enorme espaço interno, com a já mencionada atenção especial aos ocupantes do banco de trás.
Estes têm a opção de transformar o ambiente em escritório, sala de jantar (utilizando suportes retráteis e porta-copos com tensores), ou até numa cama: por meio de comandos elétricos, dá para empurrar o banco da frente em direção ao painel e reclinar totalmente os dois assentos traseiros, que possuem ajustes independentes. Obviamente, este privilégio só tem quem vai atrás do passageiro, já que o motorista impede que o banco dianteiro esquerdo seja avançado.
Leonardo Felix/UOL
Na traseira, Audi manteve as lanternas com "desnível" em formato triangular no nicho da placa, porém com traços um pouco mais estreitados e angulosos. Saídas de escape continuam nas extremidades laterais da carroceria, mas passaram do tradicional formato circular para uma espécie de "trapézio achatado"
Nessa configuração, a poltrona do meio dá lugar a um completo console central, que permite mexer em cada uma das zona individuais do ar-condicionado (são quatro ao todo, duas só para a parte de trás), ou mesmo assistir a um filme no monitor instalado atrás do encosto de cabeça dos bancos dianteiros, dotado de fone de ouvido sem fio. O sistema multimídia MMI também inclui navegador GPS, conexão Bluetooth com celular, sistema de áudio com 19 alto-falantes e rádio AM/FM.
Escondido embaixo de uma das tampas do referido console, um controle remoto transforma os bancos de trás em massageadores, oferecendo quatro tipos de massagem com cinco níveis de velocidade e intensidade.
Todos os comandos do A8L são elétricos: do aquecimento dos bancos à regulagem do cinto de segurança, passando pelos ajustes do volante e retrovisores. Já os acabamentos -- em couro, alumínio escovado, borracha e alcantara -- ostentam luxo até demais, já que o excesso de detalhes às cansa a vista.
O mais legal é opcional
  • Os bancos traseiros 100% reclináveis e com ajustes individuais são bem legais, mas a Audi confirmou a UOL Carros que o item será apenas opcional no A8L vendido aqui. De série, o modelo virá com bancos convencionais de três lugares, mas a marca garante que os demais itens (fone, monitores e até o massageador) serão mantidos mesmo nessa configuraçãoFoto: Divulgação
COM O QUEPE
Para quem está ao volante, o A8L também reserva conforto em alto nível (ocupantes dos bancos dianteiros só não conseguem usufruir do massageador e dos assentos totalmente reclináveis), além de muita segurança: controle de tração, estabilidade e de cruzeiro adaptativo, sistema stop-start, direção elétrica progressiva com correção automática de direção e assistente de estacionamento deixam a condução do sedã bastante fácil, apesar de seus mais de 5 metros de comprimento.
O teste de UOL Carros foi com a versão 4.0 TFSI, que não será importada, mas cujo propulsor estará presente no novo A8 "normal" que vem ao Brasil. E o V8 apresenta muito fôlego: gera 435 cv de potência e 61,18 kgfm. Já o 3-litros turbo que vem ao Brasil com o A8L é um V6 de 310 cv e 44,86 kgfm, o que significa quase 30% menos força. É uma perda considerável, mas que não deve comprometer tanto, tendo em vista a proposta do modelo. O W12 aspirado de 6,3 litros, por sua vez, atinge 500 cv e 63,73 kgfm.
A transmissão é sempre automática de oito velocidades, com tração integral permanente e opção de trocas manuais por borboletas atrás do volante. As rodas do A8L 3.0 TFSI serão de 17 polegadas, contra 19 do 6.3 FSI (ambas em liga de alumínio).

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Gol mantém liderança no semestre, mas perde para Palio em junho - NEWS

Gol mantém liderança no semestre, mas perde para Palio em junho

No acumulado do ano, veículo da Volks alcançou 93.605 unidades.
No mês, Fiat Palio lidera com 14.080 unidades, contra 13.617 do Gol.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo
Iluminação das lanternas segue padrão mundial da VW (Foto: Divulgação/Ricardo Hirae)Volkswagen Gol (Foto: Divulgação/Ricardo Hirae)
O Fiat Palio desbancou o Volkswagen Golcomo veículo mais vendido em junho, com 14.080 unidades contra 13.167, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nesta quarta-feira (2).

No ranking dos 10 mais vendidos no semestre, entretanto, o Gol permanece na liderança com um total de 93.605 unidades, à frente do Paliocom 82.565.

Na sequência, estão Fiat Strada (75.318), Chevrolet Onix (67.028), Ford Fiesta (64.852), Fiat Uno (61.048), Hyundai HB20 (55.736), Fiat Siena (54.922), Volkswagen Fox e CrossFox(50.489) e Renault Sandero (46.962). O ranking considera automóveis e comerciais leves (picapes, SUVs e furgões).
Junho foi o segundo mês neste ano em que o Gol não foi o veículo mais vendido. Isso aconteceu também em março, quando ficou em terceiro, atrás de Palio e Strada. Aquela ocasião foi a primeira em dois anos que o hatch da Volkswagen não figurou como líder de vendas em um balanço mensal.
Gerações antigas saem de linha
O volume de emplacamentos do Gol neste ano é impactado pela aposentadoria do G4, a antiga geração, que deixou de ser fabricada em virtude da exigência de airbag duplo e freios ABS para carros zero quilômetro, válida desde janeiro passado. A Fenabrave soma os emplacamentos do Novo Gol (geração atual) e do G4. A montadora não divulga a proporção de vendas de cada geração, mas o G4 pesava na conta porque era o mais barato.
Ao parar de fabricar o G4, a Volkswagen lançou o hatch compacto Up!, em fevereiro passado, mas ele ainda não entrou para os 10 carros mais vendidos no ano; é o 16º colocado.
Assim como o Gol, as vendas do Fiat Uno têm sido influenciadas pela aposentadoria do Mille(primeira geração do Uno), cujos emplacamentos eram somados aos do Novo Uno. A situação do modelo da Fiat é pior: de vice-líder em vendas nos últimos anos, ele vem caindo no ranking. No acumulado de 2014, ele é o sexto colocado.
Veja abaixo o ranking dos 10 mais vendidos no 1° semestre de 2014.


Vendas de veículos no Brasil - primeiro semestre de 2014 (Foto: Arte/G1)
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