terça-feira, 29 de abril de 2014

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Primeiras impressões: Jeep Grand Cherokee Limited diesel 2014

SUV lançado em fevereiro ganha motor 3.0 V6 diesel de 241 cv.
Por R$ 239.900, lista de equipamentos é o principal atrativo.

André PaixãoDo G1, em Campos do Jordão (SP)
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Jeep Grand Cherokee a diesel chega ao Brasil por R$ 239,9 mil (Foto: André Paixão / G1)Jeep Grand Cherokee a diesel chega ao Brasil por R$ 239,9 mil (Foto: André Paixão / G1)
A equipe da Jeep do Brasil está ansiosa com o início da fabricação do Renegade no Brasil a partir de 2015. O SUV compacto tem a missão de ser o carro de volume da Jeep no Brasil. Mesmo com a empolgação, a Jeep não esqueceu do restante da linha.
Por isso, 2014 também tem sua importância. O crescimento da marca passa pela linha Grand Cherokee, que ganhou versão renovada em Detroit no ano passado, chegou ao Brasil com aversão gasolina em fevereiro e agora passa a ser vendida também na configuração Limited com motor diesel por R$ 239.900. A versão de entrada, Laredo, segue apenas com o propulsor a gasolina. Visualmente, o Grand Cherokee diesel é praticamente idêntico à versão gasolina. O que muda é a inscrição "Diesel" na tampa do porta-malas.
Jeep Grand Cherokee Diesel 2014 (Foto: Divulgação)Jeep Grand Cherokee Diesel 2014
(Foto: Divulgação)
Impressões
G1 rodou com o Grand Cherokee em um percurso de aproximadamente 50 km pelas cidades de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal, Pindamonhangaba e Tremembé, passando por estradas de asfalto, terra e em meio ao tráfego urbano.
No asfalto, os 241 cv do V6 3.0 de construção italiana não empolgam, assim como na versão a gasolina. A única forma de ter uma sensação de mais de esportividade é ativando o modo Sport na alavanca de câmbio. Assim, as trocas de marchas acontecem em rotações mais altas.
Motor diesel do Jeep Grand Cherokee 2014 (Foto: Divulgação)Motor V6 diesel do Jeep Grand Cherokee 2014
(Foto: Divulgação)
A principal diferença entre os dois motores está no torque, principal característica do ciclo diesel. Se o propulsor gasolina entrega 35,4 kgfm de torque a altas 4300 rotações por minuto, o diesel é muito mais visceral e imediato, com 56 kgfm entre 1800 e 2800 rpm. Na prática, isso representa um carro muito mais esperto em arrancadas, apesar dos quase 2400 kg. Aqui vale um adendo. O motor diesel, apesar de menor cilindrada é 182 kg mais pesado.
Cinco modos off-road
A impressão de um carro esperto também é reforçada pela ótima caixa automáticas de oito marchas da alemã ZF. As velocidades são bem escalonadas, e as trocas, rápidas e suaves. Há a opção de trocas por aletas atrás do volante. O Grand Cherokee, como todo bom Jeep, é dotado de tração 4x4 em tempo integral Quadra-Trac II. Ainda há o seletor de Selec-Terrain, que pode ser ajustado nos modos automático, neve, lama, areia e pedras.
Outro auxiliar para o motorista é o HDC, que controla o veículo em subidas ou descidas muito íngremes sem o motorista acionar os pedais, controlando a velocidade apenas com as borboletas, ajustáveis desde 1 km/h, em primeira marcha, até 12 km/h em oitava.
Jeep Grand Cherokee Diesel 2014 (Foto: Divulgação)Jeep Grand Cherokee Diesel 2014
(Foto: Divulgação)
Na trilha off-road do test-drive a dificuldade era média. Mas o Grand Cherokee não encontrou dificuldade alguma para superar pequenas obstáculos. Assim que a tração 4x4 reduzida é acionada, o volante e pedais se tornam mais pesados, e as marchas passam a ser trocadas em regimes mais altos. Mas basta encontrar uma reta, mesmo que de terra, e pressionar o acelerador de forma mais enérgica para as marchas serem trocadas com maior frequência.
Mesmo com tantos auxílio ao motorista, dificilmente o dono de um Grand Cherokee colocará o carro em trilhas que irão exigir os vários modos de tração. O que certamente ele irá usar são os recursos tecnológicos à disposição no interior.
Jeep Grand Cherokee Diesel 2014 (Foto: Divulgação)Jeep Grand Cherokee Diesel 2014
(Foto: Divulgação)
Sala de diversões
O interior é um capítulo à parte, principalmente para quem gosta de tecnologia. No quadro de instrumentos, o conjunto com dois mostradores analógicos e uma pequena tela central deram espaço a tela de TFT de 7 polegadas configurável de 100 maneiras diferentes, segundo a Jeep. É possível escolher informações como velocímetro digital ou analógico, modo de tração, limitador de velocidade ou consumo. Nas extremidades, os mostradores analógicos ficaram menores e exibem conta-giros, marcador de combustível e temperatura do óleo. Para o motorista com a curiosidade mais aguçada, é um atrativo e tanto escolher qual informação será privilegiada.
Outro atrativo é a central multimídia Uconnect, que tem uma tela de 8,4 polegadas sensível ao toque. Além dos comandos por voz, ela reúne os principais sistemas de entretenimento do carro, como rádio, navegação com GPS 3D, ajuste de temperatura da cabine e conectividade, tanto com celulares, via Bluetooth, como por entradas auxiliares (são 3 USB, uma 3,5 mm e uma SD Card). Escolhida a forma de tocar música, o passo seguinte é apreciar a qualidade do som dos 9 alto-falantes e um subwoofer da Alpine.
Os únicos empecilhos são de ergonomia. Não adianta tentar conectar um dispositivo por Bluetooth com o carro em movimento. Mesmo estando na posição de passageiro, o sistema só é ativado com o veículo parado.
Também será preciso se acostumar com os comandos de áudio na parte de trás do volante, e não na frente, como é usual. Seria mais fácil deslocar os ajustes do piloto automático, que é menos utilizado, para a parte de trás e trazer os do áudio para a frente.
Outra novidade são as duas telas de 9 polegadas atrás dos encostos dos bancos dianteiros, que reproduzem mídias no formato Blue-Ray. O sofisticado sistema, segundo a Jeep, está presente em apenas outros dois carros no país, o Chrysler Town & Country e o Lexus LS460L.
Para completar os itens que farão os passageiros se sentirem em casa estão os bancos de couro. Tanto a poltrona do motorista como do passageiro oferecem ajuste elétrico de oito posições. O do motorista, inclusive, possui dois modos de memória.
Conclusão
A diferença de preço entre as versões gasolina e diesel é de R$ 20.000 a mais na diesel. A diferença pode ser justificada pelo maior custo de produção deste tipo de motor e do melhor consumo e autonomia que ele proporciona. Na comparação com concorrentes, sempre considerando os equipados com motor diesel, ele está posicionado acima de Trailblazer (R$ 169.990), Hilux SW4 (R$ 186.750), Pajero Full (R$ 207.990) e Kia Mohave (R$ 209.900). Porém, oferece uma lista de equipamentos mais extensa e um conjunto muito mais afinado.
O maior rival do Grand Cherokee certamente é o Land Rover Discovery, que também ganhou um facelift recente. A versão de entrada, S, que tem menos equipamentos e motor mais fraco, de 211 cv parte de R$ 254.000. A mesma opção, mas com motor de 256 cv salta para R$ 269.700. Já a intermediária SE, de 256 cv custa R$ 297.400, e a topo de linha, HSE, com o mesmo motor sai por R$ 354.200.
Se o consumidor não fizer questão do torque extra, pode optar pela versão a gasolina e economizar R$ 20.000. Mas, nas duas versões, o Grand Cherokee Limited é um carro bem equipado e que proporciona diversão para todos os ocupantes, mesmo que a principal delas não esteja atrás do volante.
Com a terceira variação da linha, a Jeep espera vender 2000 unidades do Grand Cherokee até o final do ano. Dessas, pelo menos metade devem sair das lojas equipadas com o motor diesel.  Como comparação, em 2013 foram comercializados aproximadamente 1100 carros.
Jeep Grand Cherokee Diesel 2014 (Foto: Divulgação)Jeep Grand Cherokee Diesel 2014 (Foto: Divulgação)

 Remap Distribuidora de Peças Elétricas
REMAP Distribuidora de Auto Peças Elétricas de Maringá

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