Mantega diz que vai decidir sobre IPI de carros "na véspera" do aumento
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira (4)
que ainda vai avaliar se haverá aumento do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) para automóveis. A previsão era de recomposição total
da cobrança em julho. Segundo Mantega, essa análise será feita "na
véspera" para decidir se poderá ser um aumento pequeno ou não.
"Está previsto um aumento do IPI a partir de julho. Não sei ainda se vamos praticá-lo. Vamos avaliar a situação", afirmou o ministro.
Mantega também não garantiu se haverá alguma medida para aumentar a oferta de crédito para compra de veículos. "A gente estava estudando alguma maneira de melhorar o crédito. Mas não é certo que a gente tenha essa medida", concluiu.
IMPOSTO EM ALTA, MERCADO EM QUEDA
O governo decidiu recompor o índice do IPI de forma gradativa desde janeiro, chegando à alíquota integral (original) em 1º de julho. O escalonamento previsto até 30 de junho era o seguinte:
Com o retorno gradual da cobrança, foi possível acelerar a venda de carros em dezembro de 2013 e também em janeiro deste ano, sobretudo de modelos mais populares, com alíquota menor de importo. Nos últimos meses, porém, o consumidor botou o pé no freio por diferentes razões: com vendas diárias fracas, maio ficou abaixo do patamar de entregas de abril e também de maio de 2013.
Segundo a agência AutoInforme, foram vendidas 14.304 unidades por dia no último mês, queda de 7,5% em relação ao ano anterior. No ano, a baixa acumulada já é de 5,2%, também na balança com dados de 2013. E a recuperação no mês da Copa será difícil.
Além do "fator Copa", há o aumento geral de preços por conta da adequação dos zero-quilômetro fabricados e importados ao Brasil à lei que obriga a instalação de freios ABS e airbags desde janeiro -- valores que acabaram repassados ao consumidor, o que faz diferença sobretudo para quem compra carros mais baratos. Há também um certo desconforto econômico por conta do processo eleitoral ainda não definido. (Com informações de Kelly Oliveira e Denise Griesinger, da Agência Brasil)
"Está previsto um aumento do IPI a partir de julho. Não sei ainda se vamos praticá-lo. Vamos avaliar a situação", afirmou o ministro.
Mantega também não garantiu se haverá alguma medida para aumentar a oferta de crédito para compra de veículos. "A gente estava estudando alguma maneira de melhorar o crédito. Mas não é certo que a gente tenha essa medida", concluiu.
O governo decidiu recompor o índice do IPI de forma gradativa desde janeiro, chegando à alíquota integral (original) em 1º de julho. O escalonamento previsto até 30 de junho era o seguinte:
Motor flex até 1 litro -- 3% até 30/6; após, 7%
Motor flex entre 1 e 2 litros -- 9% até 30/6; após, 11%
Motor a gasolina, 1 a 2 litros -- 10% até 30/6; após, 13%
Utilitários -- 3% até 30/6; após, 8%
Utilitários de carga -- 3% até 30/6; após, 4%
Caminhões -- isentosCom o retorno gradual da cobrança, foi possível acelerar a venda de carros em dezembro de 2013 e também em janeiro deste ano, sobretudo de modelos mais populares, com alíquota menor de importo. Nos últimos meses, porém, o consumidor botou o pé no freio por diferentes razões: com vendas diárias fracas, maio ficou abaixo do patamar de entregas de abril e também de maio de 2013.
Segundo a agência AutoInforme, foram vendidas 14.304 unidades por dia no último mês, queda de 7,5% em relação ao ano anterior. No ano, a baixa acumulada já é de 5,2%, também na balança com dados de 2013. E a recuperação no mês da Copa será difícil.
Além do "fator Copa", há o aumento geral de preços por conta da adequação dos zero-quilômetro fabricados e importados ao Brasil à lei que obriga a instalação de freios ABS e airbags desde janeiro -- valores que acabaram repassados ao consumidor, o que faz diferença sobretudo para quem compra carros mais baratos. Há também um certo desconforto econômico por conta do processo eleitoral ainda não definido. (Com informações de Kelly Oliveira e Denise Griesinger, da Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário