Primeiras impressões: Honda Civic LXR 2015
Versão intermediária ganha pequenas mudanças visuais e novas rodas.
Ela teve reajuste de R$ 510 e agora custa R$ 74.900.
Dois meses após o lançamento da nova geração do Toyota Corolla no Brasil, seu principal rival, a Honda apresenta nesta segunda-feira (9) o Civic 2015, com poucas mudanças, basicamente só na versão intermediária, LXR, principal foco da marca.
Ela ficou R$ 510 mais cara, passando a custar R$ 74.900, e conta com novas rodas de 17 polegadas em vez das de aro 16 antigas. As mudanças visuais e internas são discretas. A versão de entrada, LXS, só recebeu leve atualização no interior e ficou livre do "tanquinho" de gasolina (o que ocorreu com as versões mais caras no ano passado), mantendo o preço de R$ 65.890, quando equipada com transmissão manual, e de R$ 68.890, com câmbio automático.
A topo de linha, EXR, será lançada, com mais mudanças, segundo a Honda, após o Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece em outubro.
O confronto entre os japoneses Civic e Corolla é um dos mais acirrados do mercado automotivo. Nos últimos 10 balanços anuais da federação dos concessionários, a Fenabrave, que dá os números de vendas de carros, os dois sempre se alternaram na liderança e segunda colocação da categoria dos sedãs médios. A única exceção foi em 2006, quando o Civic foi superado também pelo "finado" Chevrolet Vectra, encerrando o ano na terceira colocação. Em 2013, a Honda aproveitou o envelhecimento do Corolla e fechou o ano na liderança. Agora, com o Corolla remodelado, a "vida" do Civic ficou mais difícil.
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Para tentar segurar o avanço do Toyota e se manter na briga pela liderança da categoria, a Honda foi rápida e fez mudanças pontuais na versão intermediária do Civic. O sedã produzido em Sumaré (SP) ainda é visto pela Honda como um modelo de extrema importância para a marca. Além de ser o modelo mais vendido pela montadora no país, o Civic "brasileiro" é o terceiro mais emplacado pela Honda no mundo, perdendo apenas para o americano e o canadense. Vale lembrar que, curiosamente, o Civic não é vendido no Japão.
Primeiras impressões
A Honda apresentou a linha 2015 do Civic em Indaiatuba (SP), onde mostrou a LXR atualizada. No visual, a dianteira foi alvo das maiores mudanças, mesmo assim, discretas. Na grade, a barra cromada, antes na parte superior e com o símbolo da Honda, agora tem formato de U, rodeando o logotipo da marca, que aparece sem qualquer moldura. Outra mudança é o formato das grelhas, que deixam de ser dois filetes em preto brilhante e passam a ter forma de colmeia.
A Honda apresentou a linha 2015 do Civic em Indaiatuba (SP), onde mostrou a LXR atualizada. No visual, a dianteira foi alvo das maiores mudanças, mesmo assim, discretas. Na grade, a barra cromada, antes na parte superior e com o símbolo da Honda, agora tem formato de U, rodeando o logotipo da marca, que aparece sem qualquer moldura. Outra mudança é o formato das grelhas, que deixam de ser dois filetes em preto brilhante e passam a ter forma de colmeia.
O para-choque não mudou. Na parte inferior da peça, os faróis auxiliares mudaram de formato, passando de ovais para redondos, e a tomada de ar passou a ostentar um filete cromado. Apesar das semelhanças, a nova dianteira não é a mesma do modelo americano. Segundo a Honda, o modelo brasileiro é exclusivo.
Além da nova frente, o Civic mudou também quando visto de perfil. As rodas, antes aro 16, cresceram para 17 polegadas, e agora são calçados com pneus de perfil 50, contra 55 do modelo 2014. Além de um visual mais esportivo, o sedã acabou ficando mais firme, sobretudo ao passar por irregularidades do piso. Mesmo assim, a suspensão é voltada para o conforto, e não chega nem perto de ser desconfortável.
Os comandos do volante ganharam aros cromados, porém, só os mais atentos irão notar a novidade. Uma mudança bem vinda, que não foi adotada, seria central multimídia, sensível ao toque, no lugar do rádio convencional com enormes botões. A tela de 5 polegadas que exibe informações diversas do veículo, além de pequena, fica distante, no topo do painel, ao lado do velocímetro. Mesmo com aparência defasada, o rádio é intuitivo, e o som possui ótima qualidade.
Mudanças em comum
As novidades no interior foram adotadas nas duas versões. Sem novos equipamentos, a única alteração é a nova cor dos plásticos que revestem a porção superior do painel.
As novidades no interior foram adotadas nas duas versões. Sem novos equipamentos, a única alteração é a nova cor dos plásticos que revestem a porção superior do painel.
O acabamento deixa de ser cinza claro, adotando um tom de preto, com dois tipos de textura, uma para uma parte central, onde está o rádio, e outra para o restante do painel superior do console e das portas. O material não mudou e, apesar de ser plástico, tem bom aspecto aos olhos e ao toque, ligeiramente melhor do que o material adotado no Corolla.
Estão disponíveis duas novas cores de pintura externa, cinza e azul (no mesmo tom do Fit Twist). As duas são oferecidas por R$ 1.100.
Motorização
Sem mudanças mecânicas, a LXR segue com o motor 2.0 de 155 cavalos, com etanol e 150 cv com gasolina, e câmbio automático de cinco marchas. O conjunto é bem acertado, com desempenho condizente, mas sem apresentar a conta no consumo. Durante o teste, os indicadores de consumo, com o modo Econ desligado, ficaram em 7,7 km/l. O modelo estava abastecido com etanol. Na versão LXS, o motor 1.8 de 144/140 cv ganhou o sistema FlexOne de partida a frio, que elimina o tanquinho auxiliar para partidas em dias mais frios.
Sem mudanças mecânicas, a LXR segue com o motor 2.0 de 155 cavalos, com etanol e 150 cv com gasolina, e câmbio automático de cinco marchas. O conjunto é bem acertado, com desempenho condizente, mas sem apresentar a conta no consumo. Durante o teste, os indicadores de consumo, com o modo Econ desligado, ficaram em 7,7 km/l. O modelo estava abastecido com etanol. Na versão LXS, o motor 1.8 de 144/140 cv ganhou o sistema FlexOne de partida a frio, que elimina o tanquinho auxiliar para partidas em dias mais frios.
Conclusão
Mesmo com pequenas mudanças, o Civic deve se manter na briga pelos próximos anos, enquanto não ganha uma nova geração. A dirigibilidade segue como ponto forte do sedã, porém, o custo-benefício não é dos melhores. Na versão LXR, o Civic vem com airbags frontais, ar-condicionado digital de duas zonas, bancos de couro, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e piloto automático. Mesmo custando R$ 6.580 menos do que o Corolla intermediário, XEi, o Civic não tem airbags laterais e de joelho para o motorista nem a central multimídia, ambos presentes no Toyota.
Mesmo com pequenas mudanças, o Civic deve se manter na briga pelos próximos anos, enquanto não ganha uma nova geração. A dirigibilidade segue como ponto forte do sedã, porém, o custo-benefício não é dos melhores. Na versão LXR, o Civic vem com airbags frontais, ar-condicionado digital de duas zonas, bancos de couro, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e piloto automático. Mesmo custando R$ 6.580 menos do que o Corolla intermediário, XEi, o Civic não tem airbags laterais e de joelho para o motorista nem a central multimídia, ambos presentes no Toyota.
Quando o rival é o Sentra, com R$ 75.490, ou apenas R$ 590 a mais do que o Civic LXR, é possível levar a versão mais completa do Sentra, SL, que possui seis airbags, central multimídia, partida sem chave, teto solar elétrico e iluminação de faróis e lanternas com LEDs.
Se a ideia da Honda é manter o Civic na liderança entre os sedãs médios, a marca tem no LXR uma boa defesa contra o Corolla, usando o preço como principal argumento de mercado. Mas é bom a Honda caprichar no conteúdo da EXR, que chega mais para o final do ano, para reforçar as vendas. E sem exagerar no preço. O G1 apurou que a Honda espera manter o valor do carro próximo ao da atual EXR, que é de R$ 83.990.
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