Marcas ampliam opções e acirram concorrência de motos premium
Nas últimas semanas, o mercado brasileiro das duas rodas tem recebido boas notícias por parte das principais fabricantes, especialmente no chamado segmento premium, que engloba motocicletas acima de 450 cc.
A lista de novidades inclui Yamaha (que anunciou a produção nacional da aventureira XT 1200Z Super Ténéré, a partir de R$ 55.990), Triumph (esta acrescentou a versão standard da Daytona 675 à gama da superesportiva, por R$ 41.900), BMW (com as scooters C 600 Sport, de R$ 52.000, e K 1600 GTL Exclusive, luxuosa e tecnológica versão de topo da linha, que cobra R$ 124.500) e Honda (que lança este mês a crossover CB 500X. com preços que começam em R$ 23.500).
Em uma análise mais criteriosa, a chegada quase conjunta desses novos produtos explicita dois aspectos relevantes sobre o momento do setor de motos no país: 1) o motociclista brasileiro está mais maduro; 2) há mais dinheiro circulando para gastar em bens de lazer, caso dessas motos.
Atentas aos movimentos do consumidor, as marcas acirraram a disputa pelo topo do segmento e estão tentando preencher cada nova brecha. E, para entender esse cenário de constante mudança e evolução, a Infomoto mostra como anda o volume de vendas das máquinas acima de 450 cc, bem como as principais marcas em atuação no segmento.
BRIGA DE GENTE GRANDE
Segundo dados da Abraciclo (associação das fabricantes de motos), os modelos premium já ocupam uma fatia de 4% no mercado brasileiro de motos, o que equivale a 17,7 mil unidades comercializadas no primeiro quadrimestre deste ano.
Segundo dados da Abraciclo (associação das fabricantes de motos), os modelos premium já ocupam uma fatia de 4% no mercado brasileiro de motos, o que equivale a 17,7 mil unidades comercializadas no primeiro quadrimestre deste ano.
Assim como nos segmentos mais populares, a Honda lidera o segmento, com fatia de 32% ou 5.680 motocicletas emplacadas entre janeiro e abril de 2014. Grande parte desse bolo é formada pelos modelos CB 500F, CB 600F Hornet e CB 1000R, todas naked. Na sequência aparece a grande rival Yamaha (3.208 unidades), com destaque para as trails XT 660R e XT660Z Ténéré, a desnuda XJ6 N e a XVS950A Midnight Star, atualmente a custom mais vendida do país.
A partir do pelotão intermediário, a briga fica mais apertada: BMW (2.451) e Harley-Davidson (2.419) constam quase empatadas em terceiro lugar, porém com inversão de papéis em relação a 2013, quando a marca americana estava à frente. Trata-se de uma briga entre arquiteturas muito diferentes de trabalho: enquanto os alemães dispõem dos mais variados tipos de motor para seus modelos (monocilíndrico, dois cilindros paralelos, quatro ou seis cilindros em linha e até boxer), a concorrente direta dispõe da boa e velha fórmula do V2 em toda sua linha.
Outra batalha interessante ocorre entre Triumph e Kawasaki, respectivamente quinta e sexta colocadas. Além de levar pequena vantagem (1.417 unidades contra 1.380), os britânicos celebram crescimento de mais de 260% no mercado brasileiro em apenas um ano. Essa forte alta pode ser explicada por dois fatores: planejamento e oferta de uma linha com produtos variados e com preços competitivos -- a clássica Bonneville T100, por exemplo, custa R$ 29.900, R$ 3 mil a menos do que sua principal concorrente, a Harley Sportster 883R.
Para finalizar, a Ducati, que sequer aparecia no ranking das 20 mais vendidas em 2013, já comercializou 353 unidades no primeiro terço deste ano e aparece na 16ª posição. O grande carro-chefe dos italianos é a Monster 796 (R$ 37.900), que sozinha foi responsável por 128 emplacamentos.
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