sexta-feira, 30 de maio de 2014

Toyota cogita Prius flex feito em São Bernardo - NEWS

Toyota cogita Prius flex feito em São Bernardo
Chefão da empresa na América Latina revela planos ambiciosos para a região
por RODRIGO RIBEIRO
Novos modelos, primeiro híbrido flex da história e reforma geral de uma fábrica com mais de 50 anos. Se depender de Steve St. Angelo, Chairman da Toyota do Brasil e CEO da Toyota para a América Latina e Caribe, essas serão apenas algumas das novidades do grupo para a próxima década. O executivo apresentou alguns de seus objetivos nesta semana, em São Paulo.
"Vamos fazer um anúncio no próximo mês que irá falar sobre os investimentos em nossa fábrica de São Bernardo do Campo (SP)", disse o executivo a Carpress. Primeira fábrica da Toyota fora do Japão, a unidade deixou de produzir automóveis em 2001, quando o Bandeirante saiu de linha. Atualmente ela produz apenas componentes para o mercado nacional e exportação.

O investimento envolve também a mudança da sede administrativa da Toyota no Brasil, hoje em São Paulo, para a fábrica do ABC. O executivo não detalhou o que será feito na planta, mas revelou alguns de seus sonhos. "Queria torná-la uma fábrica modelo, um exemplo para as divisões da Toyota em todo o mundo. Teríamos visitas guiadas para mostrar nossa tecnologia para o público e um processo de produção 100% sustentável."

Em meio a tantos objetivos, o CEO espera conseguir produzir o Prius com tecnologia flex em São Bernardo. A decisão para tanto, porém, só será tomada após uma definição do governo em relação a veículos "verdes".

Hoje em dia apenas a Prefeitura de São Paulo oferece benefícios para veículos híbridos e elétricos. Contudo a Toyota aguarda um pacote mais amplo do governo federal, incluindo redução (ou até isenção) do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para esse tipo de automóvel. Caso isso ocorra, os planos para desenvolver um Prius flex nacional devem ir adiante, mas podem demorar até sete anos para se concretizar.
Toyota Prius - foto Divulgação
Prius: híbrido tem chances de ser flex e nacional

Antes disso a marca pretende investir na sua linha de picapes e SUVs. Já em desenvolvimento, a nova geração da Hilux e do SW4 será produzida na Argentina, cuja fábrica de Zárate recebeu um investimento de US$ 800 milhões em 2013.

Para o Brasil, a Toyota manterá o pequeno catálogo local, composto pelos nacionais Etios e Corolla e pelos importados Camry, RAV4 e Prius. Mesmo com vendas abaixo do esperado, a divisão de luxo Lexus também segue na ativa no país. Mas a Toyota pode ter algumas cartas na manga para o Brasil. Entre as pistas dadas, está o mercado de picapes pequenas.


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